Rótulos de produtos ricos em proteína podem induzir o consumidor ao erro
De acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), diversos produtos comercializados com destaque para o termo “proteico” podem induzir o consumidor ao erro. O estudo aponta que o uso desse tipo de apelo no rótulo pode criar uma percepção enganosa de que o alimento é automaticamente saudável, levando a escolhas menos conscientes.
Desse modo, o Idec analisou 52 alimentos industrializados com alegações de alto teor proteico, e constatou que muitas embalagens exibem informações enganosas. Assim, valores destacados da quantidade de proteína muitas vezes se referem a porções diferentes da unidade vendida, levando a interpretações equivocadas. Ademais, alguns produtos descumpriam as normas da Anvisa ( Agência Nacional de Vigilância Sanitária), já que alguns não atingiam sequer 10% do valor diário de referência de proteína exigido para poder exibir alegações de “alto teor proteico”.
Atenção aos rótulos
Essa comunicação nutricional enganosa é prejudicial, pois faz parecer que ultraprocessados são alimentos saudáveis, o que não corresponde à realidade. Além disso, o consumo frequente desses produtos pode levar a ingestão excessiva de calorias, açúcares e aditivos, sem oferecer os benefícios reais da proteína natural.
Fique atento aos rótulos: ler ingredientes e informações nutricionais é essencial para escolhas mais saudáveis.
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