Alerta de saúde pública: Surto de norovírus na Hungria adoece quase 600 pessoas
Um surto de Norovírus em Budapeste, capital da Hungria, levou quase 600 pessoas a adoecerem. Sendo a maioria dos casos concentrada em instituições de ensino. Diante disso, a investigação conduzida pelas autoridades de saúde e segurança dos alimentos apontou para uma empresa de catering como a provável fonte de contaminação, destacando a importância crítica das práticas de higiene na cadeia alimentar.
Sobre os surtos
O surto, que foi detectado no início de novembro, afetou 19 refeitórios e resultou em um total de 594 pessoas doentes. Ademais, a grande maioria dos afetados era composta por crianças (541), além de 53 funcionários.
Com isso, os sintomas mais comuns incluíam diarreia, vômitos, cólicas abdominais, febre e dores de cabeça.
Embora 47 crianças tenham necessitado de cuidados hospitalares, todos os pacientes se recuperaram.
A Investigação e a fonte de contaminação
As autoridades húngaras, incluindo o Centro Nacional de Saúde Pública e Farmácia (NNGYK) e o Escritório Nacional de Segurança da Cadeia Alimentar (Nébih), iniciaram uma investigação que cobriu matérias-primas, processos tecnológicos e condições de higiene na cozinha. Com isso, os testes laboratoriais foram cruciais, revelando que a mesma cepa de Norovírus (GII.4 Sydney) estava presente tanto em amostras de pacientes quanto em trabalhadores da cozinha. Desse modo, essa coincidência reforça a conclusão de que a disseminação ocorreu por meio de alimentos na cadeia de suprimentos. As autoridades apontaram que deficiências na higiene pessoal e na cozinha contribuíram para a propagação do vírus.
Medidas de fiscalização
Como medida imediata, as autoridades suspenderam as operações da cozinha responsável pela contaminação. Além disso, foi ordenada uma limpeza e desinfecção rigorosas, além de treinamento de higiene para os funcionários. Sendo assim, a reabertura da cozinha está condicionada à confirmação laboratorial da eficácia da desinfecção e à obtenção de amostras negativas dos funcionários.
O incidente serve como um lembrete severo sobre os riscos de doenças transmitidas por alimentos e a necessidade de fiscalização contínua, especialmente em serviços de alimentação que atendem grandes grupos, como escolas e creches.
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