De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em 2050 o planeta terá cerca de 10 milhões de habitantes. E para suprir tantas pessoas, é preciso aumentar a produção e reduzir os impactos que certos tipos de alimentos causam no meio ambiente.
Fabricação de produtos que imitam “carnes” tem dois caminhos: a produção em laboratório ou feita de insumos vegetais – Foto: Serezniy/123RF
Essa é uma das causas principais que fazem com que a procura por “carnes”, conseguidas por formas alternativas, como “carnes” vegetais e carnes cultivadas em laboratório, seja tão alta. Além disso, fatores pessoais (como opção pelo vegetarianismo ou veganismo, ou mesmo por religião) e de saúde, entram na conta da busca maior por esses tipos de “carnes”.
Porém, o assunto ainda é nebuloso e gera algumas dúvidas ao futuro consumidor final. Será que as carnes produzidas em laboratório são mais saudáveis do que as “originais”? Qual é o custo-benefício da produção e do consumo dessas “carnes”, digamos, alternativas? E será que o futuro da alimentação, no mundo, se resumirá ao consumo delas?
O professor do Departamento de Engenharia de Alimentos da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP, em Pirassununga, Marco Antonio Trindade, responde a esses questionamentos e dá sua opinião sobre esses alimentos.
Fonte: Jornal da USP
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