Food Fraud: como elaborar?
A fraude alimentar é a adulteração, substituição ou rotulagem inadequada de produtos alimentares para obter vantagens econômicas. Para combater esse problema, um programa de Food Fraud visa identificar, prevenir e mitigar riscos, assegurando a proteção do consumidor e a transparência no mercado.
Práticas comuns de fraude incluem a adulteração de azeite, falsificação de origem geográfica e alteração de rótulos. A fraude alimentar não só afeta a saúde pública, mas também prejudica a reputação das empresas e a economia. Portanto, um programa de Food Fraud é crucial para garantir a integridade dos produtos e a conformidade com as regulamentações.
Etapas para Elaborar um Programa de Food Fraud:
- Avaliação de Vulnerabilidades: Identificar pontos críticos na cadeia de suprimentos e analisar fornecedores.
- Identificação de Riscos: Priorizar riscos com base no impacto econômico e à saúde.
- Implementação de Medidas de Controle: Adotar testes de autenticidade e auditorias regulares.
- Treinamento e Conscientização: Capacitar funcionários para reconhecer fraudes.
- Monitoramento Contínuo: Revisar e atualizar o programa conforme novas ameaças surgem.
- Colaboração: Trabalhar com autoridades e parceiros da cadeia de suprimentos para fortalecer medidas preventivas.
O desenvolvimento de um programa eficaz deve seguir normas internacionais, como FSMA, GFSI, e orientações específicas como as do PAS 96. Isso ajuda a proteger consumidores, garantir a qualidade dos produtos e manter um mercado justo.
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