Vigilância Sanitária confirma bactéria em alimentos fornecidos a funcionários de hospital de BH
Um laudo microbiológico da Vigilância Sanitária de Belo Horizonte confirmou a presença da bactéria Clostridium perfringens em uma amostra de alimento servido aos trabalhadores do Hospital Júlia Kubitschek (HJK), da rede FHEMIG, em 9 de outubro. Diante disso, a contaminação está associada a um surto de doença transmitida por alimentos (DTAs) que afetou 201 servidores da unidade.
Detalhes da contaminação e cobrança do Sind-saúde
O laudo da Vigilância Sanitária apontou que o purê misto servido no dia 9 de outubro estava contaminado com Clostridium perfringens, uma bactéria frequentemente associada a surtos de DTAs.
Com isso, 201 servidores apresentaram sintomas como diarreia, cólicas, náuseas e vômitos, um quadro compatível com intoxicação alimentar.
No entanto, mesmo após a confirmação da Vigilância Sanitária, o contrato com a empresa fornecedora de alimentação segue ativo. Ademais, segundo o Sind-Saúde, a FHEMIG alega estar aguardando resultado final da Vigilância. No entanto, a diretora do Sind-Saúde Neuza Freitas contestou a postura da FHEMIG, afirmando que “Não existe bactéria preliminar, laudo de Vigilância é laudo de Vigilância”.
Além da questão da segurança dos alimentos, o sindicato já havia denunciado irregularidades na contratação da empresa fornecedora. Desse modo, em 3 de outubro, o Sind-Saúde encaminhou um ofício ao Ministério Público (MPMG), à Comissão de Saúde da ALMG e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) solicitando fiscalização dos gastos públicos.
A situação no HJK levanta preocupações sobre a segurança dos alimentos dos trabalhadores e a transparência nos processos de contratação pública na área da saúde.
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Fonte da imagem: Sind-Saúde Minas Gerais.