Quatro marcas de suplementos alimentares são proibidas pela Anvisa

Quatro marcas de suplementos alimentares são proibidas pela Anvisa

Quatro marcas de suplementos alimentares são proibidas pela Anvisa

Em uma ação de fiscalização, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a proibição, apreensão e recolhimento de quatro marcas de suplementos alimentares no território nacional. Diante disso, a medida, publicada em 16 de dezembro de 2025, também suspende a comercialização, distribuição, fabricação, divulgação e consumo dos produtos envolvidos. Desse modo, a decisão visa proteger a saúde pública, retirando do mercado itens que apresentaram diversas irregularidades. Desde a falta de registro sanitário até a veiculação de alegações terapêuticas não aprovadas.

Sobre a medida

As proibições recaíram sobre empresas e produtos específicos, cada um com um conjunto de falhas regulatórias e de qualidade.

A empresa PHARMACÊUTICA INDÚSTRIA E LABORATÓRIO NUTRACÊUTICOS LTDA. teve todos os seus lotes de produtos proibidos. Assim, as irregularidades incluem a falta de regularização no órgão competente, a presença de constituintes não autorizados em alimentos, a ausência de registro sanitário para suplemento alimentar de probiótico. E também o uso de marcas que fazem alusão a propriedades terapêuticas e funcionais não aprovadas.

Outro item proibido foi o Lote 071A do suplemento SUPRA ÔMEGA 3 TG 18 EPA/12 DHA + VITAMINA E – MARCA GLOBAL SUPLEMENTOS, de empresa desconhecida. A proibição ocorreu porque o lote não foi reconhecido pela fabricante oficial (Akron Pharma Ltda.), sendo comercializado via plataforma Shopee e apresentando divergências significativas em relação ao produto original, como a qualidade e o acabamento do material de rotulagem.

Ademais, todos os produtos da empresa R.T.K INDÚSTRIA DE COSMÉTICOS E ALIMENTOS NATURAIS LTDA EPP foram suspensos devido a um resultado insatisfatório quanto às boas práticas de fabricação.

Por fim, todos os lotes do suplemento CANDFEMM, de origem desconhecida, foram proibidos. O motivo é a ausência de registro para a alegação de conter probióticos para a saúde vaginal e intestinal, além da identificação de alegações não aprovadas na propaganda, como a promessa de “eliminar a candidíase”.

Impacto e recomendações

A ação da Anvisa reforça o compromisso da agência com a segurança do consumidor e a conformidade regulatória no setor de suplementos. Com isso, as empresas são obrigadas a seguir rigorosamente as normas de registro, composição e boas práticas de fabricação para garantir que os produtos oferecidos ao público sejam seguros e eficazes.

Aos consumidores, a recomendação é sempre verificar a situação regulatória de suplementos e medicamentos junto à ANVISA e desconfiar de produtos que prometam curas ou resultados milagrosos, especialmente aqueles com alegações terapêuticas não comprovadas.

 

Para saber mais acesse o site da Anvisa

Fonte da imagem: Freepik.

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