Alimentos práticos ganham espaço, arroz e feijão perdem lugar

Alimentos práticos ganham espaço, arroz e feijão perdem lugar

Alimentos práticos ganham espaço, arroz e feijão perdem lugar

O arroz e o feijão, tradicionais pilares da alimentação brasileira, estão perdendo espaço nas mesas dos brasileiros. Dessa forma, no primeiro semestre de 2025 as vendas de arroz caíram 4,7% e as de feijão 4,2%, mesmo com quedas significativas nos preços.
Além disso, segundo dados da Embrapa, em 1985 o consumo per capita de arroz era de 40 kg, já em 2023, esse número caiu para 28,2 kg. Em contrapartida,  no caso do feijão, esse número, nesse mesmo período, foi de 19 kg para 12,8 kg.

Influência da praticidade e do preço

A mudança nesse comportamento alimentar está ligada ao estilo de vida mais acelerado, que impulsiona a busca por conveniência. Por esse motivo observa-se o aumento nas vendas de produtos prontos para o consumo.  As vendas de produtos prontos para consumo aumentaram 6,5% no varejo entre janeiro e junho de 2025, com destaque para saladas com proteína, opções refrigeradas para rechear e refeições congeladas saudáveis.

Além da praticidade, o preço também tem influenciado na hora da escolha dos alimentos. Desse modo, o consumo de legumes e verduras cresceu 10,9% no primeiro semestre, impulsionado por uma queda média de 22,8% nos preços deles. Por outro lado, a carne bovina ficou 24% mais cara, levando a uma redução de 3,2% no consumo total de carnes.


Mudanças sociais abrem oportunidades para inovação na indústria alimentícia

O declínio do consumo de arroz e feijão reflete mudanças sociais, como o aumento de pessoas vivendo sozinhas e o endividamento familiar. Para a indústria alimentícia, isso representa uma oportunidade para inovar com produtos que combinam saudabilidade, praticidade e preço acessível, atendendo às novas demandas dos consumidores e fortalecendo marcas que se adaptarem a essa realidade.

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Fonte da imagem: Freepik.

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