Brasil deve colher safra recorde de grãos mesmo com pandemia do coronavírus, diz Conab

 

 

Companhia Nacional de Abastecimento manteve previsão de maior colheita da história, com destaque para soja, milho, arroz e feijão. Exportações estão em alta.

 

 

A pandemia do coronavírus não afetou os trabalhos de campo e o Brasil continua colhendo uma safra recorde de grãos, informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta quinta-feira (9).

Considerado serviço essencial, o agronegócio não parou por causa da Covid-19. As empresas do setor afirmam que adotaram medidas de segurança e o abastecimento segue garantido, de acordo com o Ministério da Agricultura. Neste cenário, as exportações também continuam crescendo.

Segundo o 7º levantamento da safra 2019/20, o o país deverá colher até junho 251,8 milhões de toneladas de grãos como soja, milho, arroz, feijão, trigo e algodão. A área plantada é de 65,1 milhões de hectares.

A soja, principal produto exportado pelo Brasil, deve apresentar uma produção de 122,1 milhões de toneladas. O maior desempenho já registrado da cultura acontece mesmo com os problemas climáticos que acometeram na Região Sul, sobretudo no Rio Grande do Sul.

Outro grão de destaque, o milho, deve apresentar uma colheita de 101,9 milhões de toneladas. A maior parte deste volume é esperada na segunda safra do cereal (entre março e junho) quando se estima uma produção de 75,4 milhões de toneladas.

Arroz e feijão devem registrar incremento na produção, segundo a companhia, garantindo o abastecimento do prato básico do brasileiro.

O levantamento da Conab leva em conta o calendário de safra, que começa em julho e termina junho do ano seguinte. Já a análise Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) considera o que será produzido durante os 12 meses do ano. Neste cálculo, a previsão é de uma colheita de 245,2 milhões de toneladas, também um recorde.

Exportações em alta

Além da previsão de safra cheia no país, as vendas para o exterior estão crescendo, após a diminuição das medidas restritivas na China, principal destino do agronegócio brasileiro.

De acordo com a balança comercial de março, as negociações de soja em grãos avançaram 37,6% em março, em relação ao mesmo período do ano passado, e alcançaram 11,64 milhões de toneladas. Em abril, o ritmo de venda quase dobrou na parcial do mês.

No caso da carne bovina, as exportações para os chineses dobraram em março em relação ao mesmo mês de 2019, enquanto outros mercados relevantes reduziram as compras, segundo a indústria e especialistas do setor.

Fonte: G1

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