A presença de microplásticos na água e nos alimentos tem gerado crescente preocupação devido aos seus potenciais impactos na saúde humana e no meio ambiente.
Esses pequenos fragmentos, com menos de 5 mm, se dividem em dois tipos: os microplásticos primários, que são produzidos diretamente para uso em cosméticos, produtos de limpeza e tecidos sintéticos, e os microplásticos secundários, que surgem da degradação de plásticos maiores.
Essas partículas entram nos ecossistemas aquáticos e no solo através do descarte inadequado de plásticos, lavagem de roupas sintéticas, uso de produtos de higiene e degradação de embalagens plásticas. Elas afetam toda a cadeia alimentar, com destaque para frutos do mar, peixes, água potável, alimentos embalados em plástico e até mesmo sal marinho e açúcares.
Embora os estudos sobre os efeitos dos microplásticos na saúde ainda estejam em andamento, já se observa que eles podem causar inflamações no sistema digestivo, interferir no sistema endócrino e aumentar o risco de doenças metabólicas e câncer.
Para reduzir a exposição a microplásticos, é recomendado evitar embalagens plásticas, optar por recipientes de vidro ou aço inoxidável, usar filtros de água adequados e reduzir o consumo de itens descartáveis.
A ciência continua a investigar os impactos, enquanto algumas regulamentações já foram implementadas na União Europeia e no Canadá. No Brasil, o tema ainda está sendo estudado.
A indústria alimentícia busca alternativas, como embalagens biodegradáveis, para mitigar essa contaminação.
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