Recalls passados podem ensinar como evitar recalls futuros

 Recalls passados podem ensinar como evitar recalls futuros

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) possui uma abordagem mais prática ao tema do que a Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA). Embora a teoria classifique recalls como voluntários, na prática isso nem sempre acontece.

Quando ocorrem problemas com algum produto o USDA convoca um comitê de recall que pressiona a liderança da empresa exigindo que ela concorde com o recall (que em geral já foi definido pela USDA). Além disso, comitê concede à empresa para ser analisado e aprovado o seu próprio “aviso de recall”, mas ele o publicará aos consumidores mesmo se não for aprovado.

No entanto, a FDA permite que a empresa crie um aviso de recall para os clientes e para o site da FDA. Os procedimentos de recalls para produtos regulamentados por ela em geral são mais fáceis do que para os regulamentados pelo USDA, mesmo assim a decisão de recall não é sempre voluntária.

Dados mostram que no ano de 2024, e nos últimos dez anos, o principal motivo de recalls foi a não declaração de alérgenos. O segundo maior foi a presença de patógenos, sendo Listeria monocytogenes a mais encontrada. Nesse mesmo período observou-se a crescente tendência de ações coletivas movidas contra empresas de alimentos após anunciarem o recall de produtos.

Consequentemente, caso o Departamento de Justiça (DOJ) apresente provas que levem a condenação pode resultar em multa ou um ano de prisão. Por essa razão, é importante se atentar pois recalls passados podem ensinar como evitar recalls futuros.

 

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Fonte da imagem: Canva

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