Você já ouviu falar na síndrome do edifício doente? 

síndrome do edifício doente

O termo pode ser novo, mas a síndrome do edifício doente acontece, e é muito comum. No geral, ela é relacionada a diversos fatores físicos, químicos, biológicos e psicossociais, que acabam gerando desgaste na equipe de colaboradores. Acompanhe o texto abaixo e saiba mais sobre o tema! 

 

O que é a síndrome do edifício doente? 

A síndrome do edifício doente está relacionada às condições de um ambiente interno e os efeitos gerados à saúde dos ocupantes, com fontes de origem física, química e biológica. 

Um edifício é considerado doente quando cerca de 20% de seus ocupantes apresentam problemas de saúde associados à permanência em seu interior.

A contaminação do ambiente pode ocasionar novos distúrbios, agravar doenças pré-existentes (como rinite e asma) e desencadear distúrbios causados ​​pela exposição no local de trabalho (como asma ocupacional, pneumonite de hipersensibilidade)

De acordo com a classificação da OMS, existem dois tipos de edifício doente: edifícios temporariamente doentes e edifícios permanentemente doentes. A síndrome do edifício doente temporária se refere a edifícios recém-construídos, ou com remodelação recente, que apresentam irregularidades que desaparecem com o tempo (aproximadamente seis meses). Já edifícios permanentemente doentes podem apresentar erros de projeto, falta de manutenção, ou outros fatores que ocasionaram dano permanente.

 

O que acontece em um edifício doente?

 

  • Falta ao trabalho
  • Queda na produtividade
  • Baixa qualidade de vida 
  • Cansaço 
  • Irritabilidade 

 

Quais fatores indicam um edifício doente? 

 

Fatores físicos

Dentre os fatores físicos podemos citar alguns como ventilação, temperatura, umidade relativa, iluminação, ruído e vibrações. 

 

Fatores químicos

Entre os contaminantes químicos estão: monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio, ozônio, formaldeído, dióxido de enxofre, amônia e radônio 222 (oriundo do decaimento radioativo do rádio 226), presente nos solos, lençóis freáticos e materiais como pedras, tijolos e concreto. 

Os materiais sintéticos de revestimento, aglomerados de madeira, alcatifas, papéis de parede, colas, removedores, cera, espumas de isolamento, solventes, tintas, vernizes, além de equipamentos como impressoras e fotocopiadoras e produtos de limpeza, são potenciais fontes de contaminação. 

 

Fatores biológicos

Alguns fatores biológicos podem estar diretamente ligados à síndrome do edifício doente como, por exemplo, bactérias, fungos, protozoários, artrópodes, vírus e excrementos de animais em geral, são elementos que podem contaminar o ambiente. Partículas de origem biológica, suspensas no ar do ambiente, são chamadas de bioaerosóis.

A inalação dessas partículas pode provocar muitas complicações, e diversos fatores influenciam no nível do distúrbio: as propriedades biológicas e químicas das partículas, a quantidade inalada, o local onde se depositam no sistema respiratório e a sensibilidade do indivíduo. Os fungos mais comuns são: Penicillium, Cladosporium, Alternaria e Aspergillus, e as principais bactérias: Bacillus Staphylococcus, Micrococcus e Legionella Pneumophila.

No caso de ingestão de água contaminada por esses microrganismos, podem acontecer episódios de náuseas, diarréia, vômito, febre e mal estar. 

Reservatórios com água estagnada, torres de resfriamento, bandejas de condensado, desumidificadores, umidificadores, serpentinas de ar condicionado, são locais que podem ser cenário de contaminações. Nesses casos, é essencial manter a manutenção, controle e limpeza adequada dos aparelhos.

Infiltrações e vazamentos devem ser eliminados. Além disso, deve-se restringir o acesso e controlar roedores, morcegos, ninhos de aves e respectivos excrementos.

 

Fatores psicossociais

Não podemos esquecer em momento nenhum dos riscos psicossociais que um edifício doente pode oferecer como, por exemplo, relações interpessoais, cultura da organização, definição de valores, cargas, ritmo de trabalho, responsabilidades, rigidez, isolamento e muitos outros. 

Para isso é preciso valorizar os colaboradores e buscar saídas realmente efetivas para tornar o ambiente o mais saudável possível. 

Saiba um pouco mais sobre cultura empresarial

 

Como evitar a síndrome do edifício doente? 

  • Manter sempre o ambiente limpo.
  • Realizar periodicamente o controle da presença de VOC (Compostos Orgânicos Voláteis) dentro dos ambientes.
  • Controlar a quantidade e a qualidade dos produtos de limpeza utilizados.
  • Avaliar os aspectos físicos do ambiente, como iluminação, presença de plantas, climatização etc.
  • Possuir um sistema de ar externo com taxa de renovação de ar conforme as normas da ABNT.
  • Evitar o acúmulo de revistas, jornais, carpetes e tapetes.
  • Garantir o fornecimento de água e alimentos livre de quaisquer tipos de contaminação.
  • Oferecer boas práticas de cultura empresarial 

 

É importante para as empresas perceberem que o espaço em que os funcionários operam tem um efeito direto na sua produtividade. Os proprietários de empresas devem estar conscientes de que podem surgir problemas de várias fontes, sejam eles sistemas de ventilação, contaminantes químicos e biológicos, e que afetam a área de trabalho. 

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