Fonte: AgroLink
No dia 7 de junho, foi comemorado o Dia Mundial da Segurança dos Alimentos e esse momento trouxe um pouco de reflexão. Isso porque, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) o Brasil está em 10º lugar entre os que mais desperdiçam alimentos no mundo.
Nesse contexto, todo ano, cerca de 46 milhões de toneladas de comida são desperdiçadas, aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o que representa 30% de toda a produção brasileira. Colocando em termos, a perda financeira é estimada em R$ 61,3 bilhões anuais e o desperdício ocorre desde a produção dos alimentos até o consumo final.
Algumas alternativas podem ser adotadas, por exemplo, infraestrutura inadequada, descarte por aparência dos alimentos, armazenamento e transporte irregulares são as principais causas, pontos estes que podem ser aprimorados com a adoção de uma certificação internacional conhecida como FSSC 22000 (Food Safety System Certification). O FSSC 22000 atesta o bom funcionamento de sistemas de gestão de segurança dos alimentos de organizações da indústria alimentícia.
“Esse sistema de certificação traz todos os requisitos para uma empresa alimentícia implementar e manter boas práticas de sistema de gestão, resultando inclusive no aumento de desempenho da organização”, explica Paulo Bertolini, diretor-geral da APCER Brasil, certificadora de origem portuguesa com atuação internacional. “Obviamente abre mercados, inclusive internacionais, porém seu objetivo principal é levar maior segurança aos consumidores”, completa.
O esquema é reconhecido pela Global Food Safety Initiative, que supervisiona padrões de segurança alimentar de empresas. Para ser certificado com o FSSC 22000, a empresa precisa implementar as normas ISO 22000 e PAS 220 e contatar um organismo certificador para fazer a avaliação e conceder a certificação.
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